Como o Teste do Olhinho pode evitar a cegueira em recém-nascidos?

 

Doenças como catarata congênita, glaucoma congênito, malformações do globo ocular, cicatrizes, tumores ou retinopatia de bebês principalmente prematuros podem ser detectadas precocemente através do Teste do Olhinho. Isso  possibilita um tratamento específico e podendo prevenir a perda visual. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica, em mais de 50% dos recém-nascidos têm o diagnóstico das alterações oculares descobertas quando estão cegos ou quase cegos para o resto da vida.

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 80% de todos os casos de cegueira no mundo poderiam ter sido evitados ou tratados. No Brasil, estima-se que cerca de 30% da deficiência visual esteja entre crianças.

 

Desde junho de 2010, o pagamento do teste do olhinho por todos os planos de saúde é obrigatório, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em alguns estados é obrigatório. Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, algumas cidades, estados brasileiros e o Distrito Federal possuem legislação que determina a realização do teste do olhinho em todos os recém-nascidos, antes de sair do hopsital. O Ministério da Saúde incentiva a realização do teste nas maternidades, mas não é obrigatório em todo país.

 

O exame é rápido e indolor, já sendo realizado pelo pediatra quando o bebê ainda está no hospital ou na primeira consulta de acompanhamento. Quando é encontrado algum problema ocular a criança é encaminhada para avaliação de um médico oftalmologista.

 

Fontes

Sites: Teste do Olhinho / Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica / Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

 

 

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